Escultura e sustentabilidade

A dimensão interna

Autores

  • Sara Inácio PhD candidate,Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.48619/cap.v2i1.357

Palavras-chave:

escultura, sustentabilidade

Resumo

Este trabalho tem como objetivo investigar a relação entre a arte contemporânea, nomeadamente a área da escultura, e a sustentabilidade. A nossa hipótese é a seguinte: a sustentabilidade, num sentido geral, só se realiza genuinamente a partir do desenvolvimento da consciência, da dimensão interna (ética e espiritual) de cada indivíduo. Este pressuposto é, a nosso ver, a chave fundamental para uma arte e para um modo de vida mais sustentáveis. Começamos por descrever e analisar a evolução do conceito de desenvolvimento sustentável e de sustentabilidade desde a sua formulação até aos atuais 17 objetivos do desenvolvimento sustentável da Agenda 30. Introduzimos e exploramos o recente conceito de sustentabilidade pessoal como condição para uma mudança mais profunda do paradigma atual. Em seguida definimos alguns critérios para avaliação da sustentabilidade no campo da escultura: na dimensão interna (ética-espiritual): o processo criativo a partir da conexão interior, o potencial da obra para gerar uma experiência interna transformadora; na dimensão social: promoção de processos colaborativos; na dimensão ambiental: materiais e processos de construção da obra que têm em conta a preservação do planeta. Por fim analisamos criticamente três obras de escultura à luz destes critérios.

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Publicado

2020-12-30

Como Citar

Inácio, S. (2020). Escultura e sustentabilidade: A dimensão interna. CAP - Cadernos De Arte Pública Public Art Journal, 2(1), 120–131. https://doi.org/10.48619/cap.v2i1.357